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Brodifacoum

Rodenticidas 

 

 

São pesticidas usados para eliminar roedores e embora estes sejam importantes para que o equilíbrio se mantenha, muitas vezes é necessário controlo. 

 

Este controlo é premente devido ao facto dos roedores, humanos, cães e gatos se incluírem todos no grande grupo dos mamíferos. Desta forma, os seus organismos têm muito em comum. Assim um rodenticida, provavelmente apresenta os mesmos efeitos quando ingerido por qualquer um destes mamíferos podendo também afetar aves.

 

Os rodenticidas encontram-se normalmente sob a forma de “iscos” que são formulados de forma a atrair os animais. Estes são muitas vezes atrativos para as crianças e animais de estimação, pelo que estes nunca se devem encontrar ao seu alcance.

 

Existem muitos princípios ativos registados como rodenticidas. Normalmente, grande parte destes atua por interrupção da coagulação sanguínea sendo assim designados por anticoagulantes. São exemplos a Bromadiolona, Clorofacinona, Difetialona, Difacinona, Brodifacoum, e Varfarina. Existem outros rodenticidas que não são anticoagulantes e dentro destes incluem-se o Fosfeto de zinco, Brometalina, Colecalciferol e Estricnina. [3]

 

Todos os rodenticidas podem ser tóxicos quando ingeridos. A maioria é também tóxico quando inalado e quando entra em contacto com a pele. [4]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A varfarina foi o primeiro rodenticida anticoagulante. Registada em 1950, foi o rodenticida mais usado até que vários roedores começaram a tornar-se resistentes. Esta resistência levou ao desenvolvimento de novos rodenticidas. [5] 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anticoagulantes de “dose única” ou de 2ª geração são mais tóxicos, pois estes ligam-se mais fortemente à enzima responsável pela formação de fatores de coagulação, estes também podem atuar noutras fases do ciclo de formação da vitamina K. Estes rodenticidas não são facilmente excretados do organismo e podem permanecer armazenados no fígado. Muitos destes agentes não se encontram disponíveis comercialmente. [6]

Tabela 1: Classificação de toxicidade aguda de rodenticidas. Adaptado de "Classification categories were modeled after the U.S. Environmental Protection Agency, Office of Pesticide Programs, Label Review Manual, Chapter 7: Precautionary Labeling. http://www.epa.gov/oppfead1/labeling/lrm/chap-07.pdf".

Tabela 2: Sumário de rodenticidas comuns. Adaptado de Rodenticides Fact sheet

Trabalho realizado no âmbito da Unidade Curricular de Toxicologia Mecanística no ano lectivo 2013/2014 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP) e tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião doLaboratório de Toxicologia da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.

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