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Comunicação de Risco [11][12]

 

 

Que tipo de tóxico é este?

 

 

 

 

 

 

 

 

Como funciona?

Aumenta o tempo de coagulação do sangue, levando a hemorragias. Este composto pode ser absorvido quer por via gastrointestinal, quer por via dérmica.

Para saber mais sobre o Mecanismo de Ação consulta esta página.

 

Qual a dose tóxica de brodifacoum?

Não se encontra definida uma dose tóxica definida. Sabe-se que a quantidade mínima requerida para deprimir a atividade do complexo de protrombina é aproximadamente 1,5mg para crianças que pesem 10kg e que normalmente os “iscos” contêm cerca de 50 mg de Brodifacoum por quilograma. De uma forma geral, é necessária uma ingestão considerável do “isco” para que se produzam efeitos adversos.

Para saber mais sobre Toxicidade consulte a página Toxicidade e Efeitos Clínicos.

 

O que acontece com as plantas?

O Brodifacoum pode permanecer em plantas durante alguns meses. Permanece em solos com um tempo de semi-vida de 157 dias. 

É de difícil remoção do solo.

 

O que acontece na água?

O Brodifacoum é muito pouco solúvel em água, assim a sua passagem do solo para a água é muito rara.

 

Qual o efeito em animais intoxicados?

Os rodenticidas são apresentados sob a forma de “iscos” que atraem os animais. Dentro destes os anticoagulantes de 2ª geração são os que apresentam maior risco. Uma única dose de brodifacoum pode baixar a capacidade de coagulação por meses em alguns animais, incluindo mamíferos e pássaros. O stress ou feridas ligeiras podem causar hemorragias fatais.

 

Quando o animal ingere o rodenticida diretamente designa-se por intoxicação primária. Quando o animal se alimenta de um outro animal intoxicado, significa que a intoxicação é secundária.

 

O maior risco para a vida selvagem é o envenenamento secundário em que os resíduos do anticoagulante de 2ª geração permanecem armazenados no fígado dos roedores durante várias semanas, assim um predador que se alimente de vários destes roedores intoxicados, pode atingir uma dose tóxica por acumulação.

               

A sua utilização exige uma avaliação dos efeitos ambientais que pode causar, sendo que o seu uso apenas se justifica quando as perdas de determinadas espécies a curto prazo, são compensadas pelos benefícios a longo prazo da remoção dos roedores.

 

Como se parecem os “iscos”?

São "pellets" com forma cilindrica de cereais de cor azul-verde com cerca de 2cm de comprimento.

 

Qual o risco para a saúde humana?

Os riscos para a saúde humana são muito baixos, quando a sua utilizaçãoé controlada. O Brodifacoum pode ser ligeiramente irritante para a pele e para os olhos. É classificado como não-mutagenico, sendo pouco provável ter ação carcinogénica.

 

A Vitamina K1 é reconhecida como tratamento, no entanto para surtir o seu efeito tem que ser mantida durante um longo período de tempo.

 

O que é que posso fazer para reduzir os riscos?

 

Seguir sempre as instruções dos rótulos e evitar a exposição.

Manter todos os rodenticidas fora do alcance das crianças e animais.

Escolher bem o local onde coloca os “iscos”.

 

Quem contactar em caso de suspeita de intoxicação?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Centro de investigação antivenenos (CIAV) . LIGUE→ 808 250 143.

 

“Mantenha a calma, não se precipite, mas não perca tempo."

Brodifacoum é um anticoagulante de 2ª geração contido nos rodenticidas e é amplamente utilizado.  Estruturalmente relaciona-se com as cumarinas.

Os produtos que contêm Brodifacoum estão disponíveis para o público em geral e a sua aplicação pode ser feita tão frequente quanto o necessário.

Podem ser encontrados em formulações como iscos de comida, pilulas de parafina, iscos para ratos e ratazanas e blocos de parafina. Todos os produtos contêm 0,005% da substância ativa.

Trabalho realizado no âmbito da Unidade Curricular de Toxicologia Mecanística no ano lectivo 2013/2014 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP) e tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião doLaboratório de Toxicologia da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.

Morada: Rua de Jorge Viterbo Ferreira n.º 228, 4050-313 PORTO (PORTUGAL)

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