
BRODIFACOUM
A Super Varfarina, um rodenticida letal.
Caso 5: Brodifacoum – avaliação do risco do raticida em tartarugas e outros répteis habitantes das ilhas Galápagos
A erradicação dos roedores invasores da ilha é, geralmente, conseguida através da aplicação aérea de “iscos” contendo o raticida anticoagulante. Apesar de haver vantagens significativas para a biodiversidade com a erradicação dos roedores, o impacto do brodifacoum nestas espécies tem que ser estudado. Além disso, é preciso um intensivo planeamento do método de erradicação para que não afete a vida selvagem da ilha.
Há relativamente pouca informação acerca da toxicidade do brodifacoum sobre as espécies de répteis, criando um alto nível de incerteza no que diz respeito ao risco de envenenamento de lagartos, cobras e tartarugas.
O Parque Nacional das Galápagos e os seus parceiros estão a erradicar os roedores das ilhas nas Galápagos por fases, usando “iscos” aéreos com brodifacoum.
Dado o estado de conservação dessas espécies de tartarugas em vias de extinção e a sua marca para a Galápagos, é essencial avaliar o risco das espécies que podem ser afetadas pelo brodifacoum antes de proceder para a segunda fase da erradicação. Existem também outras espécies, como répteis nativos, incluindo lagartos, lagartixas e cobras que referem o mesmo cuidado.
As tartarugas não demonstraram interesse no “isco” de brodifacoum neste ensaio, indicando que a quantidade de raticida ingerido pelas mesmas é baixa quando a comida habitual está disponível. A ingestão de brodifacoum inserida em comida saborosa, também mostrou baixos efeitos tóxicos contra as tartarugas.
